El Grifo 2003

Vinho tinto das terras vulcanicas de Lanzarote com estagio de quatro meses em barricas.

As vinhas de Lanzarote são plantadas em Zocos que são pequenas covas em circulos ou semicirculos, por vezes ladeados por pequenos muros de pedra e que pretendem proteger as cepas dos ventos.

Este tinto informa no rotulo que estagiou quatro meses em barricas. Não apresenta informação quanto às castas.

Quanto à prova o melhor tempo deste vinho ja deve ter passado há três ou quatro anos. É um tinto de um vermelho claro, a passar para o castanho claro. Corpo mediano, ainda se notam alguns frutos. Infelizmente ja noa estava nas melhores condições para ser degustado.

Chaminé 2008

Vinho tinto das Cortes de Cima.

Feito de Syrah e Aragonez apresenta uma cor rubi bem escura, quase opaca.

De corpo mediano revela-se na boca um vinho fácil e guloso com aromas de frutos vermelhos.

Um vinho consensual cuja boa relação qualidade preço o recomenda para o dia a dia.

14 pontos

http://cortesdecima.com/

Esporão 2 Castas 2009

Para dizer a verdade comprei este vinho porcausa do rótulo. ;)
Claro que tal só aconteceu porque o preço era baixo - ca. € 5,00.

A Herdade do Esporão renovou a imagem dos seus vinhos, apresentando uns rótulos muito mais atractivos. Para comparação juntei tambem uma foto do Duas Castas com o rótulo antigo. Não deve ser dificil adivinhar qual o rótulo novo.
A influência dos rótulos atractivos na decisão de compra é reconhecida por alguns produtores e pelos distribuidores.

Acredito que na compra de vinhos de gama baixa e média a imagem pode ter um impacto significativo, mas quanto mais caro o vinho menor deverá ser a influencia do rótulo na decisão de compra. Mesmo assim, numa caso de indecisão, a imagem pode ajudar.

Voltando ao 2 Castas Ou melhor 2 Grapes) o rótulo, para além de um design inovador, fornece nos informação técnica sobre as castas em duas português e inglês.
O 2 Castas é um branco feito com as castas Verdelho e Viosinho.

O rótulo informa que o Verdelho confere a acidez, e os aromas a citrinos e frutos tropicais, enquanto que do Visionho veem as notas aromaticas de espargos, pessego, lichias e flor de laranjeiro. O teor alccolico é de 14%.

E o que achei eu do vinho?

Na prova olfática fazem-se notar os aromas citrinos e fruta tropical. Na boca surpreende pela secura, mantém-se a componente citrina e o fruto tropical dá lugar a alguma mineralidade. Num final média aparece um ligeiro trave de amargura.

Um vinho interessante, mas não é um branco fácil, mas sim será para beber a acompanhar uma refeição seja ela de peixe, marisco ou alguns queijos. Claramente um branco com aptidão gastronómica e não um vinho de esplanada.

Acompanhou umas ameijoas à bulhão pato, onde a secura do vinho associado aos aromas citricos, permitiu uma boa harmonia.

Foi ainda provado com um Parmegiano Reggiano, com o qual voltou a surpreender, ficando mais redondo, suavizou, e formou um conjunto bem equilibrado.

14,5 pontos

Herdade do Esporão: http://www.esporao.com/

Dialogo 2005

Este vinho ja se encontrava a inicar a fase de declinio. Provavelmente ja deveria ter sido bebido há dois anos.

Permanecem as notas minerais, especiarias e está presente alguma fruta vermelha, mas de forma discreta. Vinho pouco encorpado.

Já tinha provado o Diálogo 2005, há ano e meio anos atrás e também não posso dizer que tenha sido um vinho para lembrar.

12 pontos

Leiwener Klostergarten Riesling 2007

Um Riesling de Josef Rosch da região Mosel-Saar-Ruwer.

Um tipico Riesling doce, com notas de frutos tropicais e alguma mineralidade.

Um vinho agradável para beber no verão numa esplanada (sem deixar que a temperatura do vinho suba acima dos 10ºC).

O vinho foi provado a acompanhar um Kaiserschmarrn, o que permitiu o destaque da mineralidade e da frescura do Riesling, sem se tornar num conjunto enjoativo (mesmo assim deixei o Kaiserschmarrn a meio).

Apesar de terem formato um conunto harmonioso, o Kaiserschmarrn talvez jogará melhor com um Riesling seco.

[à esquerda o Kaiserschmarrn --- ah, lê-se: Kaiserschmarrn ;-) ]

Quinta do Crasto - Vinhas Velhas 2006

Vinho elaborado com uvas com idade média de 70 anos de cerca de 30 castas diferentes. Este vinho obteve 92 pontos na Wine Spectator.

O Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2006 tem uma graduação alcoolica de 14,5% que se faz notar.

No nariz notam-se os frutos silvestres. Na boca apresenta taninos muito firmes. Notam-se os frutos silvestres, a ameixa madura e ainda notas de chocolate preto.

Os taninos pedem o acompanhamento de pratos de paladares fortes, como cozido à portuguesa ou pratos de borrego, e talvez também secretos grelhados ou migas.

15,5 pontos