Vinha do Bispado - Reserva 2009

O Vinha do Bispado - Reserva 2009 é um novo tinto da Casa Agricola Roboredo Madeira.

Proveniente de vinhas com cerca de 20 anos é produzido com uvas das castas Touriga Nacional, Tourgia Franca e Tinta Roriz.

Com um corpo mediano, é um vinho com aromas a frutos silvestres, mas tambem apresenta notas de terra humida e musgo.

Um bom vinho tinto, com uma boa relação qualidade-preço.

Recomenda-se para pratos de massas, pizzas, ou carne grelhada.

Redoma - Rosé 2010

O Redoma Rosé 2010, produzido pela Niepoort, é um rosé fermentado em madeira e proveniente de vinhas mais velhas, o que o faz diferir da maioria dos rosé. Como tal distancia-se dos rosé de esplanda e destina-se à mesa para acompanhamento de refeições.

O Redoma Rosé 2010 é produzido a partir de vérias castas, destacando-se a Tinta Amarela (30%) e a Touriga Franca (20%).

Este rosé pretende conjugar a frescura dos brancos com a complexidade e a estrutura dos tintos.

Contudo a colheita de 2010 deste vinho difere da colheita de 2009 exactamente na estrutura de tinto. Em 2009 essa caracteristica estava muito mais presente, não afastando a sensação de vinho tinto. A edição de 2010 está mais ligeira, talvez menos distante da maioria dos rosé, mais perto da esplanda.

É um optimo rosé para uma refeição de verão, acompanhando bem carne ou peixe grelhado (mas já não tão bem como o 2009).

Foi um dos melhores rosé que provei este ano.

Sexy 2010 rosé

A FitaPreta Vinhos é um projecto de David Booth - o responsável pela viticultura, e Antonio Maçanita - enologo. Situada no Alentejo, em Estremoz, apresentam a marca Sexy como gama de entrada.

O Sexy existe como tinto, branco e rosé. Para além do nome, também o rotulo, particularmente o do vinho tinto, são muito apelativos, e denotam uma poscionamento virado para o publico de espirito jovem.

O Sexy 2010 rosé é feito a partir das castas Touriga Nacional e Aragonez. Apresenta alguma secura nas notas de frutos silvestres. Mais de que um rosé de esplanada será um bom rosé para acompanhar pratos ligeiros, ou mesmo peixe assado.

http:\\www.fitapreta.com

Soalheiro - Alvarinho 2010

O Soalheiro - Alvarinho 2010 é produzido na Quinta de Soalheiro em Melgaço.

A Quinta de Soalheiro é uma referencia nos vinhos Alvarinhos de topo. A Quinta de Solheiro e os Vinhos Anselmo Mendes são talvez os dois produtores mais destacadas de vinhos veredes e Alavarinhos de Portugal. A marca que os distingue é o dominio dos frutos tropicais nos Quinta do Soalheiro, enquanto que Anselmo Mendes prefere destacar nos seus vinhos a componente mineral.

O Soalheiro - Alvarinho, será por assim dizer o vinho corrente, da Quinta do Soalheiro.

Os Alvarinhos da Quinta do Soalheiro caracterizam-se pela presença marcada dos aromas tropicais equilibrado com notas minerias , permite uma utilização deste vinho como aperitivo ou como vinho de esplanada, mas também o recomenda para mariscos.

Um excelente Alvarinho, que se recomenda, para este verão quente.

A não perder.

http:\\www.soalheiro.com

Condado das Vinhas 2010 rosé

Vinho rosé produzido na Herdade Grande de José Lança no Baixo Alentejo, entre Beja e Vidigueira.

O Condado das Vinhas 2010 rosé é feito a partir de uvas das castas Grossa e Trincadeira.

Apresenta aromas a frutos silvestres e uma acidez equilibrado, com um final ligeiramente adoçicado. Tem aptidão gastronómica mas também serve bem como aperitivo.

http://www.herdadegrande.com/

Dona Maria 2010 rosé

O Dona Maria 2010 rosé é produzido no Alentejo, em Estremoz, por Julio Bastos.

Elaborado com uvas das castas Aragonez e Touriga Nacional apresenta-se com cor de salmão.

O Dona Maria é um vinho ligeiro, seco mas que apresenta um pouco de doçura no final.

Tem claramente aptidão gastronomica, mas fará também boa figura como aperitivo.

Recomenda-se!

http://www.donamaria.pt/

Herdade do Esporão - Verdelho 2010

Vinho branco produzido na Herdade do Esporão a partir da casta Verdelho.

Segundo o rótulo este Verdelho "realça a fruta exótica típica desta casta e que revela uma boa acidez".

A casta Verdelho é uma das minhas preferidas castas de vinho branco. Daí que gostei muito deste branco, que serve para acompanhar marisco, mas também pratos de saladas, massas e outros pratos ligeiros, e até carnes brancas.

Um vinho guloso e delicioso.

Se ainda não conhecem a casta Verdelho experimentem este Herdade do Esporão.

http://www.esporao.com/

Vinha da Defesa - Rosé 2010

O Vinha da Defesa - Rosé 2010 é produzido na Herdade do Esporão.

Este rosé é produzido a partir das castas Aragonez e Syrah.

Na boca apresenta sinais de doçura que o permitem classifiar como bom vinho para um final de tarde de verão numa esplanada. Presença de frutos vermelhos a fazer lembrar um pouco um rebuçado de frutos.

É um bom rosé, que recomendo a quem gosta deste perfil menos seco.

Marques de Borba 2010 branco

Vinho branco produzido por João Portugal Ramos com uvas das castas Arinto, Rabo de Ovelha e Roupeiro.

Apresenta-se como vinho fresco, sem se destacar em particular.

Pode ser uma boa opção para o dia a dia a acompanhar pratos ligeiros como saladas, massas etc.

Quinta da Alorna - Rosé 2010

Vinho rosé produzido exclusivamente de Touriga Nacional.

A enologa é Martta Reis Simões.

Aprenta uma aroma frutado com sabores a frutos vermelhos.

O Quinta de Alorna 2010 rosé servirá bem como aperitivo mas também acompanha bem pratos ligeiros, como saladas massas etc.

Um rosé bastante aceitável.

Giroflé 2010 Loureiro

A VDS - Vinhos do Douro Superior é um projecto liderado pelos enólogos Rui Roboredo Madeira e João Matos. O Giroflé 2010 Loureiro é um vinho verde do universo VDS.

Feito exclusivamente da casta Loureiro, é um vinho fresco e frutado onde se destacam as notas de lima. O vinho ideal para acompanhar marisco. Perfeito com umas ameijoas à bulhão pato ou com conquilhas.

Com um nivel baixo de alcool (11,5%), é um bom vinho para as noites quentes do verão.

Vinhos do Douro Superior: http://www.vds.pt

Villa Maria - Private Bin - Sauvignon Blanc 2009

A Villa Maria é um dos principais e mais conhecidos casas vinicolas da Nova Zelandia.

Este branco do Novo Mundo é produzido a partir da castas francesa Sauvignon Blanc.

Vinho equilibrado e frutado, com boa acidez, tornam este Villa Maria - Private Bin - Sauvignon Blanc um bom acompanhante para pratos de mariscos como ameijoas à bulhão pato ou conquilhas à algarvia.

Os vinhos do Novo Mundo costumam apresentar uma boa relação qualidade preço, como é também aqui o caso. como negativo aponta-se a utilização de screwcap.

Um vinho que se recomenda.

O site está em: http://www.villamaria.co.nz/

Porta dos Cavaleiros 2008

Vinho tinto do Dão, produzido pelas Caves de São João.
Composto de Touriga Nacional, Alfrocheiro e Aragones.
De corpo ligeiro apresenta aromas florais e de frutos vermelhos. Na boca é macio e redondo. Face ao preço € 2,19 é uma boa escolha.

Casa de Santar - Reserva 2007

O Casa de Santar Reserva 2007 é um vinho tinto do Dão, bem conhecido no mercado nacional.

Vinho caracteristico do Dão é um vinho consensual, sedoso, com aromas a frutos silvestres e especiarias.

Apresenta uma boa relação qualidade preço e acompanha bem carnes assadas e pratos mais elaborados.

Eu gosto destes vinhos tintos do Dão, que não são muito pesados e que são sedosos. São agradáveis para o dia a dia.

Tapada do Chaves 2005 Reserva

O Tapada do Chaves é um clássico do Alentejo.

Mantém as caracteristicas tradicionais dos vinhos do Alentejo. Não segue o exemplo de muitos produtores que procuram seguir os exemplos dos vinhos estrangeiros e transformam os seus vinhos em mais um igual a tantos outros.

Aqui estamos perante um vinho diferente, rústico, que nos faz recuar nos tempos.

A Tapada do Chaves situa-se no concelho de Portalegre no Alto Alentejo.

O Rserva Tinto 2005 é produzido a partir das castas Aragonez, Castelão e Trincadeira estágiou em carvalho nacional.

Na boca apresenta sabores a frutos pretos, especiarias e madeira.

Um excellente vinho! Optimo para acompanhar... pratos alentejanos claro!

Cavalo Maluco 2006

Produzido na Herdade do Portocarro nas Terras de Sado por José Abreu Mota Capitão.

O Cavalo Maluco 2006 integrou a lista dos Melhores Vinho do Ano do Guia de Vinhos de 2010 de João Paulo Martins.

De corpo mediana com aromas a frutos silvestre e aromas vegetaiss num vinho bem desenhado e interessante.

Recomenda-se para pratos de massas, ou carne grelhada.

O nome deste vinho, conforme informação no contrarótulo, deriva do chefe indio Crazy Horse.

Não percebo a ligação com o vinho, mas enfim.

Terrenus 2007

Tinto do enologo Rui Reguinga, oriundo de vinhas localizadas na Serra de S. Mamede das castas Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouchet. Continua em boa forma.

Sidonio de Sousa - Reserva 2005

Vinho tinto da Bairrada, feito a partir da casta Baga.
Algo não me agradou neste vinho.

Lapostolle - Casa - Cabernet Sauvignon 2007

Vinho tinto do Chile da Casa Lapostolle.

Este vinho parecia ja algo "cozido", apresentando alguma licorice.... nao estava no seu melhor, pelo que nao gostei muito.

Posso ter tido azar com a garrafa, mas não vou repetir.

Caso alguem queira arriscar o Casa - Cabernet Sauvignon está disponivel nas grandes superificies.

Ervideira - invisivel 2009

Estão a aparecer no mercado alguns vinhos brancos feitos a partir de uvas tintas.

Penso que o primeiro vinho com essas caracteristicas produzido em Portugal foi o invisivel da Sociedade Agricola Ervideira.

Este branco é produzido a partir da casta Aragonez. A cor não é igual aos brancos de uvas brancas, diria que é antes um rosé muito claro, ou um branco avermelhado.

Essa indefinição da cor que me parecer que também se reflecte no sabor. Não é desagradavel, mas também não convence.

Para mim foi um exemplo suficiente de brancos feitos de uvas tintas, pelo que não vou repetir tão cedo a experiencia.

Rocca delle Macìe - 2004 Chianti Classico

Rocca delle Macìe é a marca dos vinhos da familia Zingarelli. Italo Zingarelli, produtor de cinema conhecido pelos filmes de Bud Spencer e Terence Hill, iniciou-se no mundo do vinho na decada de 70, quando comprou a herdade "La Macìe" situada na Toscania. A zona DOC do Chianti Classico localiza-se entre Florença e Sienna. Um Chianti tem que conter mais de 75% da casta Sangiovese e até 10% de Canaiolo. O Rocca delle Macìe 2004 Chianti Classico apresenta-se com aromas florais e de frutos vermelhos, mas acusa a idade, poucos cuidados na sua guarda. Tem um corpo ligeiro. Deverá acompanhar bem massas. Rocca delle Macìe na web: http://www.roccadellemacie.com/

Charme Amadeus 2007

Esta versão do Charme da Niepoort foi criada como produto exclusivo para o restaurante Amadeus em Almancil (detentor de uma estrela Michelin). Pode ser comprado através do site da Niepoort Projects.

Com um preço a cerca de um terço do Charme original, segue este tinto o mesmo estilo borgonhes da versão de topo.

Vinho de corpo mediano com sabores a frutos vermelhos, taninos suavizados, é um vinho elegante, em que quase nao se nota o grau alcoolico de 14,5%, a pedir uma refeição à sua altura.

Uma alternativa interessante para quem não quer fazer o investimento no Charme Original.

Vinha de Saturno 2004

Vinha de Saturno 2004 - vinho tinto do Alentejo produzido no Monte da Cal. Pertence ao universo da Global Wines / Dão Sul. Este vinho mereceu em 2008 um prêmio de excelência da Revista de Vinhos, daí que hoje abri está garrafa com grande expectativa.

Para azar meu e dos companheiros de almoço o vinho estava .... estragado :(((((

Por sorte estava próximo da cave de vinhos para poder substituir essa garrafa por outro vinho.

A alternativa foi um tinto do Douro (Charme - Amadeus 2007)

Android

A ensaiar a app de blog para android.

Quinta do Penedo 2007

O Quinta do Penedo 2007 alcançou em 2009 o 2º lugar do Top 100 Best Buys da Wine Enthusiast.

A Quinta do Penedo localiza-se no Dão e é propriedade das Caves Messias.

Feito a partir das castas Touriga Nacional e Alfrocheiro, apresenta aromas florais e a frutos vemelhos.

Na boca revela-se muito agradável, mas esteve mais ao meu gosto na prova do ano passado.

É um vinho consensual ligeiro e sedoso, bom para acompanhar refeições ligeiras.

Continua no entanto num bom momento, mas nao sei se será de guardar mais tempo.

No mercado está actualmente o 2008.

Com um preço a rondar os € 8 é sem qq duvida uma boa compra.

Campolargo - Pinot Noir 2008

Este Pinot Noir de 2008 da Campolargo segue as pisadas do seu muito aclamado antecessor de 2007.

Produzido na Bairrada, com um estilo borgonhes apresenta 15º de alcool!!! Daí cuidado ao bebe-lo.

Vinho complexo, não vai agradar a todos. Uns vão ficar encantados, outros nem por isso.

Eu fiquei com sentimentos mistos. É um bom vinho, diferente do que habitualmente encontramos nos vinhos portugueses, mas não posso dizer que me tenha seduzido. Não é o tipo de vinho que prefiro.

Mesmo assim, e a um preço que pode ir a € 12,90 [comprei numa grande superficie a menos de € 10], acaba por ser uma boa compra, apesar de volto a dizer, não consensual.

De cor clara, apresenta fruta escondida, um pouco de licorice, num vinho pouco encorpado ao estilo borgonhes.

Não deixem de provar!

Campolargo: http://www.campolargovinhos.com/

Post Scriptum 2007

Da associação da familia Symington com o enólogo francês Bruno Prats surgiu o projecto Prats & Symington (P+S), cujo vinho de referencia é o Chryseia ["d'ouro" em grego clássico].

O Post Scriptum de Chryseia é a versão mais economica, feito a partir de uma segunda selecção dos lotes destinados ao Chryseia. As uvas são principalmente originárias da Quinta da Perdiz, e entram na composição deste vinho as castas Touriga Nacional e Touriga Franca.

O ano de 2007 foi um optimo ano no Douro, e este Post Scriptum de Chryseia 2007 é exemplo disso. Presença de frutos pretos, com alguma mineralidade, e taninos polidos num vinho moderno e elegante. Parece estar no momento ideal para consumo, pelo que não será de guardar muito mais tempo.

Para quem não conhece, será uma boa opção, mesmo para beber sem ser a acompanhar uma refeição.

Prats + Symington: http://www.chryseia.com/

Quanto Terra - Grande Reserva 2007

Quanta Terra - Grande Reserva 2007, tinto do enologo Celso Pereira, que é tb enologo nas Caves Transmontanas (Vertice).

Excelentes aromas, que se fazem notar na boca. Frutos pretos, alguma mineralidade, e taninos equilibrados num dos melhores vinhos que provei nos ultimos tempos.

Um optimo tinto a um preço adequado, fazem deste Quanta Terra Grande Reserva 2007 uma boa aposta.

Recomenda-se para beber já ou para guardar mais tempo.

Herdade Grande 2008

A Herdade Grande, de Antonio Manuel Lança, situa-se entre Beja e Vidigueira no Baixo Alentejo.

O Herdade Grande 2008 tinto é feito com as castas Alicante Bouchet, Trincadeira e Aragonez.

É um vinho consensual, de fácil agrado. Aromas de frutos vermelhos.

Ribeiro Santo Reserva 2009

Este Ribeiro Santo - Reserva 2009 é um vinho produzido na propriedade pessoal do enologo Carlos Lucas da Dão Sul/ Global Wines.

A estreia deste vinho foi com a edição de Fevereiro da Revista de Vinhos.

Aromas a frutos vermelhos num vinho fácil e guloso. Bom exemplar de um vinho do Dão.

Recomenda-se para pratos ligeiros.

Quinta do Boiçao 2008 Reserva

A Quinta do Boição, localizada em Bucelas, pertence ao universo Enoport.

Este Quinta do Boição Reserva 2008, vinho regional de Lisboa, é feito a partir de uvas das castas Syrah e Castelão e estagiou 9 meses em barricas de carvalho francês.

Com um bom corpo e de cor escura, tem aromas e sabores a frutos do bosque, sem serem excessivos. Os taninos estão bem integrados.

O preço perto dos € 9,00 faz deste vinho uma boa compra.

Labrador 2007 Syrah

A Quinta do Noval, empresa de conhecida ao nível internacional pelos seus afamados vinhos do porto, iniciou há uma década a produção de vinhos de mesa.
A elevada qualidade que destaca os vinhos do porto da Quinta do Noval, revela-se também na gama de vinhos de mesa.

O Labrador by Quinta do Noval, um monocasta feito de Syrah, estreou-se com a produção de 2007.
No nariz apresenta-se inicialmente um pouco fechado, para depois revelar aromas frutados.
Na boca sente-se a mineralidade, que quase ofusca os frutos pretos, presentes neste vinho.
Um bom vinho com um preço aceitável.


Quinta do Noval: http://www.quintadonoval.com/
Lamentável é que a página web da Quinta do Noval, não tenha uma parte em português, para além de estar só dedicada aos Vinhos do Porto.

Labrador by Quinta do Noval - Syrah 2007

Contacto 2009

O Contacto 2009, um Alvarinho de Anselmo Mendes, ja tinha sido provado no verão de 2010.

Desta vez esta a notar-se mais a fruta de que na prova anterior. Algo cítrico. Mesmo assim mantém uma forte componente mineral. Recordo o mais ao meu gosto na prova anterior.

Continua a ser um dos meus preferidos Alvarinhos.

Dona Paterna 2009

Vinho Verde.

Aromas de cítricos, minerais e um pouco de frutos tropicais.

É bom, mas a este preço existem algumas alternativas mais interessantes.

Dom Rafael 2007

O Dom Rafael é a gama de entrada dos vinhos da Herdade do Mouchão.

Na sua constituição entram as castas Alicante Bouschet, Trincadeira, Piriquita e Aragonez.

É um vinho tinto tipicamente alentejano e tradicional. Muito frutado e agradável ao paladar.

Um valor certo.

Pessoalmente não acho o rótulo e o nome muito apelativos, mas o Dom Rafael é uma aposta certa, e capaz de acompanhar mesmo pratos mais condimentados.

Herdade do Mouchão: http://www.mouchaowine.pt

Santa Ana Malbec 2008

A Bodegas Santa Ana situam-se na província de Mendonza na Argentina
O responsável pela enologia é Rodolfo "Opi" Sadler que assina este tinto da gama Santa Ana - Homage.
Este varietal da casta Malbec da colheita de 2008 teve seis meses de barrica e mereceu duas distinções na revista Decanter.

É um vinho pouco encorpado, leve e fácil.
Aromas a frutos vermelhos, e um ligeiro final com toque de baunilha.
Lembra-me outro Malbec argentino que ja provei.


O preço é abaixo dos € 10, pelo que será uma boa compra.
Na mesa será uma boa opção para pratos menos condimentados.

Quinta Monte d'oiro Reserva 2004

Vinho tinto do produtor e gastrónomo Bento dos Santos.
O topo de gama da Quinta do Monte d'Oiro.
Elaborado a partir da casta Syrah (95%), conta com um pouco de Viognier (5%) [o viognier é uma casta de vinho branco].


Está num bom momento, frutado, a lembrar um vinho alentejano, com a Syrah a mostrar o seu melhor.
Um vinho de classe, a justificar plenamente o seu preço.


Volto a escrever que até à data nenhum dos vinhos da Quinta do Monte d'Oiro me desiludiu. Uma escolha sempre certa no momento da compra.

Noval Black

Vinho do Porto da Quinta do Noval.

Tal como o nome sugere este Vinho do Porto, de um ruby muito escuro, faz lembrar ... coisas pretas. A cor apresenta um ruby muito escuro.

É um vinho muito complexo, onde nos aromas se notam a presença de cereja preta, ameixa preta, chocolate preto e alcatrão, e ainda terra húmida.

O Noval Black é de tal maneira encorpado, que quase que parece que se mastiga a fruta.

Um delicioso Vinho do Porto.

Para acompanhar sugere-se o chocolate preto com alfarroba da Quinta do Xocolatl, à venda em Tavira na Ex-Libris Gourmet.

CARM Grande Reserva 2005

A CARM - Casa Agrícola Roboredo Madeira é uma empresa familiar localizada em Almendra no Douro Superior.
Produtora de azeites e vinhos de qualidade, tem visto os seus vinhos aclamados pela critica nacional e internacional. Em 2010 o seu CARM Reserva 2007 conseguiu um lugar no Top 10 da Wine Spectator.


Este CARM Grande Reserva 2005 mereceu destaque na imprensa nacional, figurando nos melhores vinhos da região Douro do ano 2008 na Revista de Vinhos.


O CARM Grande Reserva é feito exclusivamente de Touriga Nacional.
De uma cor de ruby escuro, apresenta aromas de frutos silvestres.
Um vinho com bom corpo onde os taninos estão plenamente integrados, o que mostra que o vinho estará provavelmente no seu melhor. Destacam-se na boca os frutos maduros, notas florais e alguma mineralidade. Um óptimo vinho.

Este CARM Grande Reserva 2005 acompanhou as entradas de um jantar com o RP, onde figuravam especialidades alentejanas, como queijo e enchidos.

Um outro aspecto muito positivo dos vinhos da CARM é a sua excelente relação qualidade-preço.

Real Batalha Baga 2005

O Real Batalha é um vinho tinto produzido pela Adega Cooperativa da Batalha.

É um varietal da casta Baga.

O Real Batalha tem um corpo mediano, uma cor vermelho clara, e uns aromas a frutos vermelhos.

No caso concreto, foi provado num jantar com o RP, e seguiu um CARM Grande Reserva, pelo que a prova do Real Batalha, perdeu por se seguir a um vinho de maior intensidade.

Será um vinho que acompanhará bem um prato de massa gratinada.

Adega Cooperativa da Batalha: http://www.adegadabatalha.pt/

Têmpera 2006

A Quinta do Monte d'Oiro situa-se na região de Lisboa e é propriedade de Jose Bento dos Santos. Até agora gostei de todos os vinhos que provei da Quinta do Monte d'Oiro.
Este tinto Têmpera 2006 não foi excepção.

Monocasta de Tinta Roriz, explica no rotulo a origem do nome:

"É a têmpera que transforma o ferro humilde no nobre aço.
E é a têmpera que molda o carácter ao Homem. Eis o
“Têmpera”, um Tinta Roriz desenhado por José Bento dos
Santos. Com têmpera. Com nobreza. Com carácter."

Vinho muito bem estruturado, onde se destacam os frutos vermelhos, é sedutor e de fácil agrado.
Um vinho a não perder, com uma boa relação qualdiade-preço.

http://www.quintadomontedoiro.com/

Terrenus 2007

Rui Reguinga

enologo e consultor de várias empresas tem na Serra de São Mamede a produção dos seus próprios vinhos, dos quais faz parte este Terrenus. Produzido a partir de vinhas velhas de Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouchet, é um vinho tipicamente alentejano.

Presença de frutos pretos e alguns aromas de terra, num vinho de fácil agrado.

Um optima relação qualidade preço.

http://www.ruireguinga.com/

Valle Pradinhos - 2009 - Branco

É raro deixar me encantar por um vinho branco. Vejo os brancos mais como vinhos para o verão, e normalmente não consigo decifrar mais valias em brancos mais caros comparados com alguns bons brancos de preços mais baixos. Já nos tintos penso que as diferenças fazem se sentir mais facilmente (claro que há excepções). - Tenho que confessar que por vezes a culpa até é minha por servir alguns brancos mais frios de que devia-

Daí este branco Valle Pradinhos ter me conseguido surpreender pela positiva. A surpresa não foi total porque olhando para as castas utilizadas era de esperar um branco diferente do que habitualmente se faz em Portugal.

O Valle Pradinhos é um vinho regional transmontano feito pelo enologo Rui Cunha a partir das castas Gewurztaminer, Riesling e Malvasia-Fina. As primeiras duas são castas que atingem o seu melhor na Europa Central, principalmente nos vinhos da Alemanha e da Alsácia.

O Valle Pradinhos apresenta-se com um bouquet muito largo, onde dominam os frutos tropicais, um estranho equilibrio entre a doçura e a secura, mostrando um vinho complexo ou pouco habitual (para vinho português).

A sua harmonização com comida requer algumas atenções. Neste caso acompanhou de forma ideal um litão (peixe seco) à moda de Olhão com feijao branco.

Um branco interessante e diferente ... que se recomenda.

Valle Pradinhos: http://www.vallepradinhos.pt/