sábado, 29 de janeiro de 2011

Dona Paterna 2009

Vinho Verde.
Aromas de cítricos, minerais e um pouco de frutos tropicais.

É bom, mas a este preço existem algumas alternativas mais interessantes.

Dom Rafael 2007

O Dom Rafael é a gama de entrada dos vinhos da Herdade do Mouchão.
Na sua constituição entram as castas Alicante Bouschet, Trincadeira, Piriquita e Aragonez.
É um vinho tinto tipicamente alentejano e tradicional. Muito frutado e agradável ao paladar.
Um valor certo.

Pessoalmente não acho o rótulo e o nome muito apelativos, mas o Dom Rafael é uma aposta certa, e capaz de acompanhar mesmo pratos mais condimentados.

Herdade do Mouchão: http://www.mouchaowine.pt

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Santa Ana Malbec 2008

A Bodegas Santa Ana situam-se na província de Mendonza na Argentina
O responsável pela enologia é Rodolfo "Opi" Sadler que assina este tinto da gama Santa Ana - Homage.
Este varietal da casta Malbec da colheita de 2008 teve seis meses de barrica e mereceu duas distinções na revista Decanter.

É um vinho pouco encorpado, leve e fácil.
Aromas a frutos vermelhos, e um ligeiro final com toque de baunilha.
Lembra-me outro Malbec argentino que ja provei.


O preço é abaixo dos € 10, pelo que será uma boa compra.
Na mesa será uma boa opção para pratos menos condimentados.


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Quinta Monte d'oiro Reserva 2004

Vinho tinto do produtor e gastrónomo Bento dos Santos.
O topo de gama da Quinta do Monte d'Oiro.
Elaborado a partir da casta Syrah (95%), conta com um pouco de Viognier (5%) [o viognier é uma casta de vinho branco].


Está num bom momento, frutado, a lembrar um vinho alentejano, com a Syrah a mostrar o seu melhor.
Um vinho de classe, a justificar plenamente o seu preço.


Volto a escrever que até à data nenhum dos vinhos da Quinta do Monte d'Oiro me desiludiu. Uma escolha sempre certa no momento da compra.

Noval Black

Vinho do Porto da Quinta do Noval.

Tal como o nome sugere este Vinho do Porto, de um ruby muito escuro, faz lembrar ... coisas pretas. A cor apresenta um ruby muito escuro.
É um vinho muito complexo, onde nos aromas se notam a presença de cereja preta, ameixa preta, chocolate preto e alcatrão, e ainda terra húmida.

O Noval Black é de tal maneira encorpado, que quase que parece que se mastiga a fruta.

Um delicioso Vinho do Porto.

Para acompanhar sugere-se o chocolate preto com alfarroba da Quinta do Xocolatl, à venda em Tavira na Ex-Libris Gourmet.


sábado, 15 de janeiro de 2011

CARM Grande Reserva 2005

A CARM - Casa Agrícola Roboredo Madeira é uma empresa familiar localizada em Almendra no Douro Superior.
Produtora de azeites e vinhos de qualidade, tem visto os seus vinhos aclamados pela critica nacional e internacional. Em 2010 o seu CARM Reserva 2007 conseguiu um lugar no Top 10 da Wine Spectator.


Este CARM Grande Reserva 2005 mereceu destaque na imprensa nacional, figurando nos melhores vinhos da região Douro do ano 2008 na Revista de Vinhos.


O CARM Grande Reserva é feito exclusivamente de Touriga Nacional.
De uma cor de ruby escuro, apresenta aromas de frutos silvestres.
Um vinho com bom corpo onde os taninos estão plenamente integrados, o que mostra que o vinho estará provavelmente no seu melhor. Destacam-se na boca os frutos maduros, notas florais e alguma mineralidade. Um óptimo vinho.

Este CARM Grande Reserva 2005 acompanhou as entradas de um jantar com o RP, onde figuravam especialidades alentejanas, como queijo e enchidos.



Um outro aspecto muito positivo dos vinhos da CARM é a sua excelente relação qualidade-preço.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Real Batalha Baga 2005


O Real Batalha é um vinho tinto produzido pela Adega Cooperativa da Batalha.
É um varietal da casta Baga.

O Real Batalha tem um corpo mediano, uma cor vermelho clara, e uns aromas a frutos vermelhos.

No caso concreto, foi provado num jantar com o RP, e seguiu um CARM Grande Reserva, pelo que a prova do Real Batalha, perdeu por se seguir a um vinho de maior intensidade.

Será um vinho que acompanhará bem um prato de massa gratinada.


Adega Cooperativa da Batalha: http://www.adegadabatalha.pt/

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Têmpera 2006

A Quinta do Monte d'Oiro situa-se na região de Lisboa e é propriedade de Jose Bento dos Santos. Até agora gostei de todos os vinhos que provei da Quinta do Monte d'Oiro.
Este tinto Têmpera 2006 não foi excepção.

Monocasta de Tinta Roriz, explica no rotulo a origem do nome:

"É a têmpera que transforma o ferro humilde no nobre aço.
E é a têmpera que molda o carácter ao Homem. Eis o
“Têmpera”, um Tinta Roriz desenhado por José Bento dos
Santos. Com têmpera. Com nobreza. Com carácter."

Vinho muito bem estruturado, onde se destacam os frutos vermelhos, é sedutor e de fácil agrado.
Um vinho a não perder, com uma boa relação qualdiade-preço.

http://www.quintadomontedoiro.com/

sábado, 1 de janeiro de 2011

Terrenus 2007


Rui Reguinga

enologo e consultor de várias empresas tem na Serra de São Mamede a produção dos seus próprios vinhos, dos quais faz parte este Terrenus. Produzido a partir de vinhas velhas de Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouchet, é um vinho tipicamente alentejano.Itálico

Presença de frutos pretos e alguns aromas de terra, num vinho de fácil agrado.

Um optima relação qualidade preço.

http://www.ruireguinga.com/

Valle Pradinhos - 2009 - Branco

É raro deixar me encantar por um vinho branco. Vejo os brancos mais como vinhos para o verão, e normalmente não consigo decifrar mais valias em brancos mais caros comparados com alguns bons brancos de preços mais baixos. Já nos tintos penso que as diferenças fazem se sentir mais facilmente (claro que há excepções). - Tenho que confessar que por vezes a culpa até é minha por servir alguns brancos mais frios de que devia-

Daí este branco Valle Pradinhos ter me conseguido surpreender pela positiva. A surpresa não foi total porque olhando para as castas utilizadas era de esperar um branco diferente do que habitualmente se faz em Portugal.

O Valle Pradinhos é um vinho regional transmontano feito pelo enologo Rui Cunha a partir das castas Gewurztaminer, Riesling e Malvasia-Fina. As primeiras duas são castas que atingem o seu melhor na Europa Central, principalmente nos vinhos da Alemanha e da Alsácia.

O Valle Pradinhos apresenta-se com um bouquet muito largo, onde dominam os frutos tropicais, um estranho equilibrio entre a doçura e a secura, mostrando um vinho complexo ou pouco habitual (para vinho português).

A sua harmonização com comida requer algumas atenções. Neste caso acompanhou de forma ideal um litão (peixe seco) à moda de Olhão com feijao branco.

Um branco interessante e diferente ... que se recomenda.