sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Murganheira - Reserva Doce
Vinho Espumante produzido segundo o Método Tradicional - segunda fermentação em garrafa.
Vinho doce com aromas de frutos tropicais, elaborado a partir das castas Malvasia Fina, Chardonnay, Cerceal, Pinot, Tinta Roriz e Touriga Nacional.
Muito agradável para beber a solo, em momento festivo.
Murganheira: http://www.murganheira.com/
Palácio da Brejoeira 2007 Alvarinho
O Palácio da Brejoeira foi construído no início do século XIX no concelho de Monção.
Em 1977 a actual proprietária do Palácio Dª Maria Herminia d'Oliveira Paes mandou construir uma adega e desde então que é comcercializado o Alvarinho Palácio da Brejoeira.
O Palácio da Brejoeira 2007 é um vinho verde que enche a boca. Tem uma presença marcada de frutos tropicias maduros, e tem um final muito longo.
É um vinho muito bom, mas pessoalmente prefiro os alvarinhos mais jovens.
Neste caso acompanhou camarão frito (daí talvez que um alvarinho jovem com maior acidez teria estado melhor).
Palácio da Brejoeira:http://www.palaciodabrejoeira.pt/
domingo, 26 de dezembro de 2010
Duorum 2007 Colheita
Vinho tinto do Douro da parceria de José Maria Soares Franco e Jooão Portugal Ramos.
O Colheita 2007 foi o primeiro vinho do projecto Dourum a chegar ao mercado.
É feito de uvas das castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz.
Vinho de estrutura mediana, ainda conta com a presença de alguns taninos.
Notam-se aromas a frutos vermelhos maduros, mas também alguma mineralidade.
Não me parece que seja de guardar muito mais tempo este vinho.
O Duorum apresenta uma boa relação qualidade - preço, pelo que será um vinho a ter em conta.
Acompanhou de forma exemplar uma carne com castanhas.
Duorum: http://www.duorum.pt/
O Colheita 2007 foi o primeiro vinho do projecto Dourum a chegar ao mercado.
É feito de uvas das castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz.
Vinho de estrutura mediana, ainda conta com a presença de alguns taninos.
Notam-se aromas a frutos vermelhos maduros, mas também alguma mineralidade.
Não me parece que seja de guardar muito mais tempo este vinho.
O Duorum apresenta uma boa relação qualidade - preço, pelo que será um vinho a ter em conta.
Acompanhou de forma exemplar uma carne com castanhas.
Duorum: http://www.duorum.pt/
sábado, 25 de dezembro de 2010
Crasto Superior 2007
O Crasto Superior 2007 é um novo vinho da Quinta do Crasto. Com um preço a rondar os € 16,0, o seu posicionamento dentro da gama de tintos da Quinta do Crasto é entre o Crasto e o Reserva Vinhas Velhas.
As castas utilizadas para este tinto forma a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Sousão, e ainda vinhas velhas.
No olfato apresenta aromas a frutos silvestres vermelhos e pimenta.
Na prova apresenta, num corpo mediano e amadeirado, notas de chocolate preto, frutos vermelhos e alguma mineralidade. Tem uma presença marcada de taninos.
O Crasto Superior 2007 foi escolhido e acompanhou muito bem, um Bacalhau à Béte - bacalhau desfiado assado no forno em aceite, cebola e alho e batatas novas.
As castas utilizadas para este tinto forma a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Sousão, e ainda vinhas velhas.
No olfato apresenta aromas a frutos silvestres vermelhos e pimenta.
Na prova apresenta, num corpo mediano e amadeirado, notas de chocolate preto, frutos vermelhos e alguma mineralidade. Tem uma presença marcada de taninos.
O Crasto Superior 2007 foi escolhido e acompanhou muito bem, um Bacalhau à Béte - bacalhau desfiado assado no forno em aceite, cebola e alho e batatas novas.
Quinta do Crasto: http://www.quintadocrasto.pt/
domingo, 12 de dezembro de 2010
Quinta de la Rosa - LBV 2005
A Quinta de la Rosa, propriedade de Sophia Berqvist, situa-se próxima de Pinhão no coração do Alto Douro Vinhateiro.
A avó de Sophia comprou a quinta em 1906.
A enologia está desde 2002 a cargo de Jorge Moreira, enologo de renome, não só pelo seu trabalho na Quinta de La Rosa, mas também pelo seu projecto Poeira.
Este Vinho do Porto Late Bottled Vintage de 2005 da Quinta de La Rosa surge no olfacto à primeira com os aromas muitos fechados. Domina o alcatrão e a tosa, aos poucos começam a revelar se depois frutos pretos melaçados.
Na prova o comportamento é semelhante. Taninos firmos, um vinho inicalmente fechado, complexo, notas de alcatrão e chocolate preto, tosta, no final um ligeiro travo de frutos silvestres maduros. Um belo Vinho do Porto.
Para acompanhar a degustação deste vinho optou-se por um chocolate preto artesanal do produtor algarvio Baltazar Guerreiro (à venda em Tavira na Ex-Libris Gourmet).
Quinta de La Rosa: http://www.quintadelarosa.com/
sábado, 11 de dezembro de 2010
Tom de Baton 2008
Esta garrafa veio com a edição de Outubro de 2010 da Revista de Vinhos.
Vinho da Terroir d'Origem, novo produtor do Douro.Vinho de corpo mediano, muito marcado pelos frutos vermelhos, com destaque para a cereja.
Não é mau, mas se for para o mercado a um preço perto dos €10 existem opções bem mais interessantes.
O site ainda está em desenvolvimento: http://www.terroirdeorigem.com/
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Vinha da Pala - Grande Escolha 2003
Vinho tinto do Douro produzido pela Sociedade Agricola e Comercial dos Vinhos Vale da Corça.
Feito de Touriga Nacional, Sousão, Touriga Franca e Tinta Roriz. Apesar de ja ter sete anos ainda se fazem sentir os taninos, num vinho com aroma de frutos maduros e alguma mineralidade.
Vinho bom para acompanhar pratos de carne assada no forno.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Granja Amareleja 2008
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Pó de Poeira 2009 - branco
Eu gosto de vinhos brancos mas, como todas as pessoas, bebo os essencialmente no verão.
Abri este Pó de Poeira, do enólgo Jorge Moreira, com algumas expectativas, mas fiquei um pouco decepcioando. Não é um mau branco, mas pelo preço estava à espera de mais.
Tenho no entanto alguma dificuldade na diferenciação clara de alguns brancos, particularmente quando são de preços mais elevados. Gosto tambem dos brancos de inverno, amadeirados e por vezes untuosos, e tenho provado alguns bons brancos, como o Symmetria do Paulo Laureano, ou o Vinhas Velhas do Luís Pato.
Abri este Pó de Poeira, do enólgo Jorge Moreira, com algumas expectativas, mas fiquei um pouco decepcioando. Não é um mau branco, mas pelo preço estava à espera de mais.
Existem a preços mais baixos brancos que estão para mim à altura deste Pó de Poeira.
Daí e considerando o preço, cerca de € 14,00, não o posso recomendar.
domingo, 21 de novembro de 2010
Wine Spectator's 2010 Top 10
A mais conceituada revista de vinhos do mundo (a par da britancia Decanter), a revista americana Wine Spectator, publicou ao longo desta semana os dez melhores vinhos de 2010.
Da parte dos críticos de vinho e da imprensa especializada portuguesa havia grande expectativas, e dava-se praticamente como certa a presença de três vinhos portugueses nesse Top 10.
Essas expectativas estavam fundamentadas, pois a WS tinha atribuido este ano 100 pontos ao Dow's Vintage 2007 e o Quinta do Vallado Resera 2007 tinha conseguido 96 pontos.
Na segunda-feira foram publicados os lugares 10 e 9 do Top, e em nono lugar estava CARM Reserva 2007. Por um lado foi uma surpresa porque este vinho nem é o topo de gama da CARM, e é um vinho de gama média-baixa, com o preço a rondar os € 10. Para quem já provou este vinho a surpresa não foi assim tão grande, porque este vinho tem umas características que o colocam
ao nível de vinhos bem mais caros, apresentando uma das melhores relações qualidade-preço que se encontram no mercado português.
Com o CARM Reserva 2007 em 9º lugar, pareciam se confirmar que poderia haver mais vinhos portugueses no Top 10.
Um bug antecipou na quarta-feira a revelação do Top 10, mas ao contrário do que se esperava por cá, mais nenhum vinho português se encontra no Top 10 deste ano.
Poderá não ser alheio a esse facto a saída de James Suckling da WS, tendo sido ele a atribuir os 100 pontos ao Dow's
Se ainda não provaram o CARM Reserva 2007, vão rapidamente á procura deste vinho. Já não será muito fácil de encontrar pois já esta no mercado o 2008. (eu ainda tenho 1 garrafa em casa)
Em Tavira ainda encontram o CARM Reserva 2007, em garrafa magnum, na Ex-Libris Gourmet.
Amanha vai ser publicada a lista completa do Top 100 da WS
sábado, 20 de novembro de 2010
Vidigueira Grande Escolha 2008
Tinto da Adega Cooperativa da Vidigueira das castas Trincadeira e Aragonês, com 9 meses de estágio em carvalho francês e americano.
Com uma cor vermelho escura, apresenta aromas um pouco escondidos, a sair alguma madeira e fruto vermelho. A prova mostra um vinho com pouco corpo e uma estrutura ligeira a frutos vermelhos. Bebe-se, mas não se destaca. Talvez um vinho mediano para o dia a dia, apesar que da minha parte não o vou repetir. Alias a preços mais baixos encontram-se alguns vinhos que me agradam mais, e dentro da mesma gama de preços há vinhos bem melhores.
Adega Cooperativa da Vidigueira: http://www.adegavidigueira.com.pt/
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Luis Pato - Espumante Bruto Touriga Nacional 2007
Vinho espumante tinto (rosé) da região Bairrada do Produtor Luis Pato.
Espumante muito seco, com aromas suaves a frutos vermelhos (segundo o rotulo cerejas e violetas), e muito mineralidade e uma boa acidez.
Este espumante bruto feito a partir da casta Touriga Nacional acompanha bem carne grelhada, mas poderá mostrar o seu melhor a acompanhar peixe grelhado, particularmente deve ser uma optima companhia para sardinhas assadas.
Recomenda-se.
Espumante muito seco, com aromas suaves a frutos vermelhos (segundo o rotulo cerejas e violetas), e muito mineralidade e uma boa acidez.
Este espumante bruto feito a partir da casta Touriga Nacional acompanha bem carne grelhada, mas poderá mostrar o seu melhor a acompanhar peixe grelhado, particularmente deve ser uma optima companhia para sardinhas assadas.
Recomenda-se.
domingo, 7 de novembro de 2010
Roquette & Cazes 2006
Jorge Roquette da Quinta do Crasto e Jean Michel Cazes do Château Lynch Bages juntaram-se em 2002 para criarem um vinho do Douro com "a elegância de Bordeaux"".
Nasceu assim o projecto (e marca) Xisto.
Este ano foi apresentado o novo vinho tinto desta joint venture, o Roquette & Cazes 2006.
O preço de cerca € 19 posiciona este vinho numa gama abaixo do Xisto.
Feito de Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, teve um estagio de 18 meses em barricas de carvalho frances.
Aromas de frutos pretos. É um vinho encorpado - muito bem estruturado - frutado - presença de frutos pretos, com compota de ameixa a destacar-se. Um final longo com um toque a licor.
Um vinho fantastico que acaba por justificar plenamente o preço.
Recomenda-se!!!
Nasceu assim o projecto (e marca) Xisto.
Este ano foi apresentado o novo vinho tinto desta joint venture, o Roquette & Cazes 2006.
O preço de cerca € 19 posiciona este vinho numa gama abaixo do Xisto.
Feito de Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, teve um estagio de 18 meses em barricas de carvalho frances.
Aromas de frutos pretos. É um vinho encorpado - muito bem estruturado - frutado - presença de frutos pretos, com compota de ameixa a destacar-se. Um final longo com um toque a licor.
Um vinho fantastico que acaba por justificar plenamente o preço.
Recomenda-se!!!
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Monte d'Oiro - Lybra 2006
A Quinta do Monte d'Oiro, propriedade do conhecido gastrónomo José Bento dos Santos, está localizada na região de Lisboa. Conhecida por vinhos de elevada qualidade, estilo Velho Mundo, com aptidão gastronómica, entrou esta quinta em 2006 numa nova fase, apostando na produção biológica e numa nova imagem.
O Lybra 2006 é um monocasta de Syrah. É um vinho muito bem equilibrado, de corpo mediano, boa presença de frutos vermelhos com um muito ligeiro toque a compota. É um tinto fácil de se gostar, elegante, o qual apresenta uma relação qualidade - preço muito boa. Dentro da sua gama de
preços é um dos melhores.
Combina bem com pratos de carne assada, mas também com outras comidas mais elaboradas.
Quinta do Monte d'Oiro: http://www.quintadomontedoiro.com/
sábado, 30 de outubro de 2010
Trapiche - Malbec 2008 - Roble
Vinho tinto da região de Mendonza na Argentina. Varietal da casta Malbec, a qual é casta emblemática da Argentina. Este vinho estágiou 12 meses em cascos de carvalho.
Vinho com corpo mediano, frutos silvestres maduros, e notas de madeira e fumo.
Boa relação qualidade preço.
Site da Trapiche: http://www.trapiche.com.ar/
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Fita Preta 2008
Vinho tinto do Alentejo produzido pela dupla David Booth e António Maçanita, sendo este ultimo o responsável pela enologia.
Um vinho bom e equilibrado. Mais estruturado e encorpado que a gama Sexy.
Mas não é um vinho que fique na memoria.
Fita Preta Vinhos: http://www.fitapreta.com/
Loios 2009
Vinho tinto alentejano do produtor João Portugal Ramos. A gama Loios é a gama mais baixa deste produtor da zona de Estremoz.
Este vinho, que me foi oferecido por um amigo, foi até certo ponto uma surpersa. Não foi totalmente surpreendente porque o Loios já tinha merecido uma boa pontução e uma classificação de "Best Value" da prestigiada revista Winespectator, onde obteve 87 pontos.
É um tinto tipicamente alentejana, com muita presença de frutos verrmelhos, muito equilibrado.
E o preço, abaixo dos € 3, coloca este vinho num nivel muito alto quanto à relação qualidade-preço.
domingo, 10 de outubro de 2010
Mux 2009 branco
Vinho branco do Douro da Muxagat Vinhos.
A Muxagat Vinhos pertence ao enologo Mateus Nicolau de Almeida, neto do criador do Barca Velha Fernando Nicolau de Almeida, e filho de João Nicolau de Almeida enólogo da Casa Ramos Pinto.
Este branco Mux apresenta-se com aromas minerais. É um vinho agradável a um preço razoável.
Vinho que se pode recomendar e repetir.
(Estou a escrever este post com 2 meses de atraso - Dez 2010, pelo que ja nao me lembro muito bom, mas ficou a ideia de que gostei).
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Quinta de Saes 2007
Vinho tinto do Dão provado no Restaurante Amore Vero em Tavira.
Um bom vinho do Dão, agradável, bem equilibrado , aromas de frutos vermelhos com presença suave de madeira. É um vinho consensual. Um vinho fácil do qual é dificil não gostar.
Tenho que dizer que de facto os vinhos do Dão, ajustam-se muito bem ao meu paladar. ;)
Quanto ao restaurante Amore Vero, este foi uma boa descoberta. Apresenta uma cozinha moderna, com base na cozinha intaliana. Particularmente bem esteve a entrada de Figos recheados com queijo fresco.
sábado, 25 de setembro de 2010
Reichsgraf von Kesselstatt - 2007 Kaseler Kehrnagel
Reichsgraf von Kesselstatt - 2007 Kaseler Kehrnagel - Riesling Kabinett Feinherb.
Vinho branco alemão. Os vinhos Kabinett são a escala mais baixa dos Prädikatsweine - vinhos alemães de qualidade certificada. É um vinho sem chaptalização, ou seja sem adição de açucares, prática comum na Alemanha. Como tal são vinhos elegantes, secos ou meio-secos.
Este vinho é fresco, muito seco e um pouco aspero. Bom para aperitivo, ou para acompanhar pratos asiáticos.
Diferente dos vinhos brancos a que estamos habituados, é diferente dos Riesling doces, é um vinho interessante, mas não muito consensual.
sábado, 18 de setembro de 2010
Cabriz - Rosé 2009
A Quinta do Cabriz é uma das principais quintas da Dão Sul / Global Wines.
Cabriz é a marca bandeira na gama abaixo dos € 5. Os vinhos Cabriz apresentam regra geral uma boa relação qualidade preço.
O mesmo acontece com este Rosé.
É um vinho pouco encorpado, com final curto e adocicado, muito agradável. Destacam-se os frutos vermelhos frescos.
É um vinho fresco, claramente vocacionado para o verão, e principalmente para a esplanada.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Quinta dos Roques 2007
Até agora tenho gostado de todos (poucos) os vinhos do Dão que provei.
O Quinta dos Roques 2007 tinto foi o vinho escolhido para acompanhar um jantar arabe na Pousada de Tavira - Convento da Graça.
O prato de carne consistia em borrego com amêndoas, uva-passa e ameixa com couscous.
O Quinta dos Roques apresenta notas de madeira e fumo/tabaco. É um vinho equilibrado com boa presença de taninos e boa acidez.
No caso presente, este vinho foi escolhido porque era um dos vinhos menos caros.
A politica de preços da maioria dos restaurantes em relação aos vinhos, consiste numa multiplicação por 3 a 5 ou mais vezes do preço da garrafa face ao mercado, o que é chato, pois assim, a opção recai frequentemente nas opções mais baratas.
O Quinta dos Roques 2007 tinto foi o vinho escolhido para acompanhar um jantar arabe na Pousada de Tavira - Convento da Graça.
O prato de carne consistia em borrego com amêndoas, uva-passa e ameixa com couscous.
O Quinta dos Roques apresenta notas de madeira e fumo/tabaco. É um vinho equilibrado com boa presença de taninos e boa acidez.
No caso presente, este vinho foi escolhido porque era um dos vinhos menos caros.
A politica de preços da maioria dos restaurantes em relação aos vinhos, consiste numa multiplicação por 3 a 5 ou mais vezes do preço da garrafa face ao mercado, o que é chato, pois assim, a opção recai frequentemente nas opções mais baratas.
sábado, 4 de setembro de 2010
Dona Maria - Rosé 2009
O Dona Maria - Rosé 2009 é produzido em Estremoz por Julio Tassara Bastos.
Este rosé alentejano é feito das castas Aragonez e Touriga Nacional.
Um rosé frutado, com final mediano, é indicado para acompanhar pratos ligeiros, ou grelhados.
Sem qualquer duvida, é o rosé que mais gostei este verão.
Dona Maria: http://www.donamaria.pt/
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Cono Sur - Chardonnay 2009
Vinho branco do Chile produzido pela Cono Sur. Este vinho é da gama bycicle. A Cono Sur usa a bicicleta como logotipo. Com a bicicleta pretendem representar o espirito de inovação, paixão e o respeito pelo ambiente da Cono Sur.
Este Chardonnay 2009 da Cono Sur, elaborado pelo enologo Adolfo Hurtado, apresenta-se com aroma mineral e herbáceo, mas no final surgem ligeiros aromas de frutos tropicais - manga e ananás.
Este vinho foi uma boa surpresa. É um vinho delicioso, optimo para acompanhar mariscos e saladas. Foi o primeiro vinho chileno que provei, e fiquei tentado a repetir.
Com um preço entre os € 5 e € 6 tem uma relação qualidade / preço muito alta.
Recomenda-se! (A SC gostou muito deste vinho!)
Cono Sur: http://www.conosur.com/en/
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Paxá Rosé 2009
Vinho Regional do Algarve produzido pela Paxá Wines na Quinta do Outeiro em Silves.
O Paxá Rosé 2009 é feito de Syrah, Aragonéz e Alicante Bouschet. Ao contrário do que seria de esperar pelas castas utilizadas, este rosé apresenta-se pouco encorpado. É um vinho frutado, com alguma aptidão gastronomica, para acompanhar peixe grelhado.
Dos rosés que provei este ano, não sendo desagradável, é até agora o que menos me agradou.
Paxá Wines / Quinta do Outeiro: http://www.paxawines.pt/
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Poeira 2007
- "Melhores do Ano" na Revista de Vinhos ( Fevereiro 2010)
- Melhor Vinho tinto do Douro com 18,5 na Revista de Vinhos (Novembro de 2009)
- 17,5 pontos na Guia de Vinhos de João Paulo Martins
Tudo a confirmar que se trata de um grande vinho.
Alias desde que o enologo Jorge Moreira (responsável pela enolgia na Quinta de La Rosa e agora tb na Real Companhia Velha) começou o seu prórpio projecto, o Poeira, todos estes vinhos têm sido aclamados pelos criticos nacionais e estrangeiros, afirmando-se como vinhos de referencia dos vinhos do Douro.
Este Poeira 2007 foi no entanto aberto no momento errado... no momento errado porque foi aberto no verão, com as temperaturas a pedirem tudo menos um tinto com a estrutura e complexidade de um Poeira. A opção por abrir este vinho, numa epoca tão desadequada, deveu à visita de uns grandes amigos que justificavam a abertura de um grande vinho. No entanto a opção saiu errada.
Felizmente tenho em cave mais garrafas do Poeira 2007 ... para abrir com as temperaturas exteriores mais adequadas à degustação de um vinho destes.
Muros de Melgaço 2009
O que posso dizer... mais uma vinho verde fantastico do enologo Anselmo Mendes.
Se não estou enganado o Muros de Melgaço é o topo de gama dos vinhos verdes (alvarinhos) de Anselmo Mendes.
Neste Muros de Melgaço - Alvarinho 2009 destaca-se o lado mineral, mas também está presente alguma fruta tropical. Um vinho leve, cristalino , fácil de se beber ... muito fácil.... até parece que o vinho se evapora no copo, delicioso. Um dos melhores Vinhos Verdes que provei este verão, na companhia de bons amigos, e a opinião sobre este vinho foi unânime.
(PS: Contudo, e apesar de necessitar de uma comparação directa, gostei um pouco mais do Contacto 2009)
Anselmo Mendes http://www.anselmomendes.com/pt/
sábado, 14 de agosto de 2010
Belaygues - Semillon 2007
Vinho branco doce da casta Semillon, que é a principal casta utlizada na produção dos vinhos colheita tardia de Sauternes. Esses vinhos são produizdos com a utilização de uvas atacadas pela podridão nobre. Mas não é esse o caso deste branco.
Este Domaine de Belaygues - Semillon Blanc Doux 2007 do Comté Tolosan é um vinho adequado para se beber por si. Uma doçura complexa a lembrar o mel e a ameixa amarela, mas a lembrar, de forma ligeira, um vinho colheita tardia, talvez devido à casta.
Talvez uma alternativa a um rosé na esplanada. A beber bem fresco para não se tornar enjoativo.
Quinta da Falorca - Rosé 2009
Este verão quente - escaldante - está ser o ideal para se beberem uns bons rosés.
Este rosé da Quinta da Falorca é mais um rosé feito a partir da casta Touriga Nacional. Como de todos os rosés de Touriga Nacional que provei até agora, gostei bastante.
Ligieramente seco, aromas de frutos vermelhos. Bom para servir como aperitivo ou para acompanhar pratos ligeiros.
Em Tavira encontra-se à venda na Ex-Libris Gourmet.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Muros Antigos - Espumante 2005
Vinho verde espumante feito das castas Alvarelhão e Alvarinho. É um Reserva Bruto Natural de 2005, produzido segundo o Metodo Classico por Anselmo Mendes.
Sobresai o aspecto mineral, e surge também um ligeiro sabor metalico. É um espumante adequado para acompanhar uma refeição ou para servir como aperitivo.
Não é mau mas também não convençeu.
sábado, 7 de agosto de 2010
Redoma Rosé 2009
Ui, aqui está um caso dificil.
Este Redoma Rosé 2009 produzido pela Niepoort foge à ideia tradicional do vinho rosé como vinho leve, de verão, para ser bebido numa esplanada.
O seu sabor está mais proximo do vinho tinto de que de um rosé.
Conforme informa a Niepoort a diferença resulta de este vinho rosé ter sido fermentado em madeira e resultar de vinhas velhas.
É um rosé intenso de sabores fortes a frutos vermelhos, presença de tosta e um pouco untoso.
É um rosé para a mesa, para acompanhar umas carnes grelhadas, ou melhor ainda, umas sardinhas assadas.
Mas cuidado. O Redoma Rosé apresenta 14º de alcool.....
Niepoort Vinhos: http://niepoort-vinhos.com/NiepoortWines.html
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Julia Kemper 2008
O Julia Kemper 2008, um vinho branco biológico do Dão, terá sido segundo Dirk Niepoort "um enorme sucesso, na Essencia do Vinho [Março 2010]. Além de o terem vindo buscar, para uma das provas especiais do evento ainda tivemos que reforçar a quantidade disponível que tinhamos para os dias de prova".
Com tamanho elogio foi com grande expectativa que abri a minha primeira garrafa deste vinho.
Não posso dizer que tenha ficado desiludido. O vinho é bom, e o preço é acessivel (€ 8). Mas não vou alargar muito mais a minha apreciação do Julia Kemper 2008. Como tenho mais garrafas, vou voltar a dedicar-me a este vinho, para depois o comentar.
Mas se o encontrarem á venda não hesitem em comprar.
Online está dispinivel via Niepoort Projectos: http://www.niepoort-projectos.com/
terça-feira, 27 de julho de 2010
Maria Mansa 2008
Este Maria Mansa é um vinho branco da Quinta do Noval.
A Quinta do Noval é mais conhecida pelos seus Vinhos do Porto, de alta qualidade, de que pelos vinhos de mesa. Alias o próprio site da Quinta do Noval esquece os vinhos de mesa (para além de esquecer a lingua portuguesa, isto porque talvez ainda não se tenham decidido pela utilização ou não do novo acordo ortográifco).
A produção de vinhos de mesa, tal como em muitas outras casas de Vinho do Porto, é relativamente recente na Quinta do Noval, mas os seus tintos têm merecido as melhores criticas desde o primeiro momento.
Quanto a este branco, é um vinho de preço acessivel ca de € 7.
Diferente de muitos brancos, o Maria Mansa não destaca a parte citrica, mas mostra um lado muito mais mineral e herbaceo, talvez mesmo apimentado. Um bom vinho branco, mas provavelmente não muito consensual.
domingo, 25 de julho de 2010
Restaurante Veneza - Paderne
Jantar vinico no Restaurante Veneza com bons amigos.
Apesar do calor do verão, o tipo de pratos servidos no Veneza, pediram vinhos tintos. Felizmente o ar condicionado do restaurante mantinha um ambiente bem fresco.
Para as entradas a escolha recaiu sobre um tinto Terrenus 2007 do enologo Rui Reguinga.
Um vinho com boa estrutura, bom corpo, muita fruta madura, partucularmente ameixa. Do melhor que se faz no Alentejo.
Para acompanhar pato com laranja e cachaço assado no forno foi escolhido um Pombal do Vesuvio 2007. Mais encorpado e intenso que o Terrenus, com presença de frutos pretos maduros, mais num estilo alentejano de que Douro. Foi uma boa escolha para acompanhar os pratos.
Para terminar um Quinta do Vallado Touriga Nacional 2007 para acompanhar uma tabua de queijos. Acabou por ser a estrela da noite (talvez tb por ser a ultima garrafa). ANo inicio ainda com algumas vozes criticas a queixarem-se do excesso de acidez, depois de uns mintuos, com o vinho ja ter respirado um pouco no decanter, acabou por revelar os seus trunfos.
O Restaurante - Garrafeira Veneza fica localizado em Paderne, e tem como marca distintiva a sua garrafeira. O svinhos podem ser comprados para levar para casa, ou por um pequeno acrescimo ser consumidos no local, o que faz com que os vinhos estejam a um preço muito abaixo do normalmente praticados em restaurantes.
Apesar do calor do verão, o tipo de pratos servidos no Veneza, pediram vinhos tintos. Felizmente o ar condicionado do restaurante mantinha um ambiente bem fresco.
Para as entradas a escolha recaiu sobre um tinto Terrenus 2007 do enologo Rui Reguinga.
Um vinho com boa estrutura, bom corpo, muita fruta madura, partucularmente ameixa. Do melhor que se faz no Alentejo.
Para acompanhar pato com laranja e cachaço assado no forno foi escolhido um Pombal do Vesuvio 2007. Mais encorpado e intenso que o Terrenus, com presença de frutos pretos maduros, mais num estilo alentejano de que Douro. Foi uma boa escolha para acompanhar os pratos.
Para terminar um Quinta do Vallado Touriga Nacional 2007 para acompanhar uma tabua de queijos. Acabou por ser a estrela da noite (talvez tb por ser a ultima garrafa). ANo inicio ainda com algumas vozes criticas a queixarem-se do excesso de acidez, depois de uns mintuos, com o vinho ja ter respirado um pouco no decanter, acabou por revelar os seus trunfos.
O Restaurante - Garrafeira Veneza fica localizado em Paderne, e tem como marca distintiva a sua garrafeira. O svinhos podem ser comprados para levar para casa, ou por um pequeno acrescimo ser consumidos no local, o que faz com que os vinhos estejam a um preço muito abaixo do normalmente praticados em restaurantes.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Anselmo Mendes - Contacto 2009
Este vinho verde alvarinho contacto 2009 da sub-região de Monção e Melgaço produzido por Anselmo Mendes resulta do "contacto da pelicula da uva com o mosto, e segundo processos antigos se produziu este vinho, adaptando conhecimentos ancestrais às novas tecnologias de produção de vinho".
No nariza apresenta aromas complexos, sobretudo citricos e minerais.
Na prova revela-se um vinho seco, mineral e um leve sabor a lima, num final medio.
Mais um vinho fabuloso de Anselmo Mendes. Dos melhores vinhos verdes que provei ultimamente.
Recomenda-se.
Allendorf - Jesuitengarten 2007
Este Allendorf -Jesuitengarten 2007 - Riesling Spätlese Trocken, é oriundo do Rheingau na Alemanha.
Para quem esperava deste colheita tardia um vinho doce que se desengane, o rótulo destaca o Trocken, ou seja, seco. E é assim que este Riesling colheita tardia se apresenta: Seco.
Com aroma a limão verde e minerais, apresenta uma acidez equilibrada.
O seu lado de colheita tardia é revelado de forma discreta, através da presença de um leve sabor a mel no final. A lembrar chá com mel e limão.
Deixa, num final mediano, um ligeiro amargor na boca e apesar de seco fica alguma doçura.
Um vinho interessante, à venda no Algarve no Supermercado Apolonia.
Weingut Allendorf: http://www.allendorf.de/
Para quem esperava deste colheita tardia um vinho doce que se desengane, o rótulo destaca o Trocken, ou seja, seco. E é assim que este Riesling colheita tardia se apresenta: Seco.
Com aroma a limão verde e minerais, apresenta uma acidez equilibrada.
O seu lado de colheita tardia é revelado de forma discreta, através da presença de um leve sabor a mel no final. A lembrar chá com mel e limão.
Deixa, num final mediano, um ligeiro amargor na boca e apesar de seco fica alguma doçura.
Um vinho interessante, à venda no Algarve no Supermercado Apolonia.
Weingut Allendorf: http://www.allendorf.de/
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Adega de Borba - Rose 2009
Este vinho rosé da Adega Cooperativa de Borba é feito a partir da casta Aragonez.
Um vinho com aromas de frutos, corpo mediano, e final mais doce de que os rosé que eu provei feitos de Touriga Nacional.
Tem aptidões gastronomicas, mas bebe-se também bem na esplanda.
Adega Cooperativa de Borba: http://www.adegaborba.pt
domingo, 18 de julho de 2010
Johann Müllner - Grüner Veltliner - Spiegel 2008
Se não fosse a influencia das redes sociais [Facebook & twitter] nunca me teria lembrado de comprar um vinho austriaco. Na minha rede de contactos no FB incluem-se alguns produtores, criticos e blogger de vinho entre os quais alguns estrangeiros, o que me tem suscitado a curiosidade por vinhos de outros países, incluindo a Austria. Numa visita ao supermercado Apolonia em Almansil ao deparar com uma garrafa de um branco austriaco não hesitei em comprá-lo.
Este branco da Casa Müllner é um monocasta de Grüner Veltliner, a qual é a principal casta utilizada na Austria.
No nariz revelam-se aromas complexos com alguma presença de frutos.
Na boca surpreende. É um vinho muito, mesmo muito seco e um tanto áspero.
Com sabores herbáceos, é ainda um pouco apimentado. Num final longo e apesar de tanto secura, deixa no final uma nota muito ligeira de ananás.
Apesar de não ser um estilo que eu goste particularmente, tenho que admitir que é um vinho muito bom, que deixou a SC encantada.
Será um bom vinho a utilizar como aperitivo, mas pelas suas caracteristicas dá se muito bem com comida asiatica, incluindo o sushi.
Weingut Mullner: http://www.weingutmuellner.at/
domingo, 11 de julho de 2010
Neil Ellis - Sauvignon Blanc 2008
Para acompanhar a Final do Campeonato do Mundo de Futebol de 2010 escolhi, tal como no jogo de abertura, um vinho branco da Africa do Sul.
A escolha foi um Sauvignon Blanc de 2008 do produtor sul-africano Neil Ellis.
Este vinho é produzido na região de Groenekloof, na costa ocidental da Africa do Sul a 8 km do Oceano Atlantico.
No nariz apresenta-se complexo e dificil, talvez frutos tropicais (ja muito maduros), e um pouco do caracteristico cheiro do Sauvignon Blanc (xixi de cão).
Na boca continua a ser complexo, um pouco seco, um pouco citrico e herbaceo, acidez suficiente. Continuam alguns aromas dificeis de decifrar.
Será um bom vinho para acompanhar conquilhas, ameijoas, ostras etc.
Pessoalmente não é um vinho que eu tenha apreciado muito. Já quem me acompanhou na prova deste vinho gostou muito. ;)
Neil Ellis Winery: http://www.neilellis.com/
Quanto à final do mundial, a Espanha venceu, no prolongamento, merecidamente a Hollanda por 1:0 , num jogo que ficou marcado pelo excesso de dureza dos holandeses.
A escolha foi um Sauvignon Blanc de 2008 do produtor sul-africano Neil Ellis.
Este vinho é produzido na região de Groenekloof, na costa ocidental da Africa do Sul a 8 km do Oceano Atlantico.
No nariz apresenta-se complexo e dificil, talvez frutos tropicais (ja muito maduros), e um pouco do caracteristico cheiro do Sauvignon Blanc (xixi de cão).
Na boca continua a ser complexo, um pouco seco, um pouco citrico e herbaceo, acidez suficiente. Continuam alguns aromas dificeis de decifrar.
Será um bom vinho para acompanhar conquilhas, ameijoas, ostras etc.
Pessoalmente não é um vinho que eu tenha apreciado muito. Já quem me acompanhou na prova deste vinho gostou muito. ;)
Neil Ellis Winery: http://www.neilellis.com/
Quanto à final do mundial, a Espanha venceu, no prolongamento, merecidamente a Hollanda por 1:0 , num jogo que ficou marcado pelo excesso de dureza dos holandeses.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Pomares 2009
Vinho branco da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, no Douro, propriedade da Familia Amorim, mais conhecida pelos seus negocios no ramo da cortiça.
Este Pomares branco é elaborado a partir das castas Viosinho, Gouveio e Rabigato.
Na boca destaca-se alguma mineralidade com os aromas tropicais a marcarem um presença discreta, e a impor se também um aroma vegetal.
Estamos perante um branco com alguma complexidade o que o indica para pratos com sabores igualmente complexos, como seja o sushi.
Em Tavira disponível na Ex-Libris Gourmet ;)
Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo: http://www.quintanova.com/
Este Pomares branco é elaborado a partir das castas Viosinho, Gouveio e Rabigato.
Na boca destaca-se alguma mineralidade com os aromas tropicais a marcarem um presença discreta, e a impor se também um aroma vegetal.
Estamos perante um branco com alguma complexidade o que o indica para pratos com sabores igualmente complexos, como seja o sushi.
O novo rotúlo é claramente mais atrente que a versão anterior.
Um bom branco a um bom preço.Em Tavira disponível na Ex-Libris Gourmet ;)
Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo: http://www.quintanova.com/
terça-feira, 6 de julho de 2010
Muros Antigos - Loureiro 2009
Mais um fantastico vinho verde de Anselmo Mendes.
Este produtor não aprecia os aromas tropicais. O ano de 2009 favoreceu o surgimento de aromas tropicais nos vinhos verdes. Atravez da sua intervenção na fase da fermentação consegue Anselmo Mendes reduzir os aromas tropicias (fonte: Revista de Vinhos Junho 2009 p.40), ficando os seus vinhos mais secos.
Eu pessoalmente gosto imenso dos vinho verdes com aromas tropicais. Mas tb os vinhos de Anselmo Mendes são do meu agrado.
No nariz revela doçura a frutos tropicais. Na boca contrasta uma secura inicial com um final com uma doçura suave. Aromas de ananás e mineralidade.
Perfeito como aperitivo, mas serve peerfeitamente para acompanhar pratos frios como saladas e massas, mas também acompanhará muito bem marisco.
Este produtor não aprecia os aromas tropicais. O ano de 2009 favoreceu o surgimento de aromas tropicais nos vinhos verdes. Atravez da sua intervenção na fase da fermentação consegue Anselmo Mendes reduzir os aromas tropicias (fonte: Revista de Vinhos Junho 2009 p.40), ficando os seus vinhos mais secos.
Eu pessoalmente gosto imenso dos vinho verdes com aromas tropicais. Mas tb os vinhos de Anselmo Mendes são do meu agrado.
No nariz revela doçura a frutos tropicais. Na boca contrasta uma secura inicial com um final com uma doçura suave. Aromas de ananás e mineralidade.
Perfeito como aperitivo, mas serve peerfeitamente para acompanhar pratos frios como saladas e massas, mas também acompanhará muito bem marisco.
Este vinho fez companhia durante o Uruguay - Hollanda. Para desgosto meu o Uruguay perdeu por 3:2 e não chega à final :(
sábado, 3 de julho de 2010
Quinta da Giesta - Rosé 2009
Este rosé da Quinta da Giesta (Dão) produzido pelo Sociedade Agricola Boas Quintas e da autoria de Nuna Cancela de Abreu é feito de Touriga Nacional.
Segundo a Revista de Vinhos será um vinho para esplanada, onde fará concerteza boa figura. Mas este vinho, tal como tenho verificado em outros rosé de Touriga Nacional, tem um ligeiro final seco o que faz com que eu o prefira à mesa, acompanhado de um prato ligeiro e preferencialmente frio.
No nariz destacam-se os aromas de frutos vermelhos - framboesa, cereja (as vermelhas claras não as escuras), morangos -. Fica uma sensação doce, a rebuçado.
Na boca surge menos doce e um pouco mais seco. Permanecem os frutos vermelhos.
Um belo rosé.
Boas Quintas: http://www.boasquintas.com/
Este foi o meu vinho dos quartos de final do campeonato do mundo...
A Alemanha bateu a Argentina por um sensacional 4:0 e a Espanha conseguiu bater o Paraguai por 1:0. Já na sexta-feira a Holanda bateu o Brasil por 2:1, e o Uruguay conseguiu passar à meia-final ao vencer o Ghana no desempate por grandes penalidades (No ultimo minuto do prolongamento o Ghana falhou um penalti, que lhes teria dado a vitoria ...)
terça-feira, 29 de junho de 2010
Monte da Cal - Antão Vaz - Viognier 2009
A Herdade Monte da Cal localizada no Alentejo, perto de Fronteira, faz parte do universo Golbal Wines / Dão Sul.
A Global Wines / Dão Sul é uma das grandes empresas vitivinicolas portuguesas. Com um inicio na região do Dão, labora hoje nas mais importantes regiões vitivinicolas de Portugal. As marcas que mais se destacam são a Quinta do Cabriz no Dão e a Quinta das Tecedeiras no Douro.
Carlos Lucas lidera a equipa enológica.
É um vinho com alguns aromas de frutos tropicais, mas na boca os sabores pouco sobresaem - o vinho está algo redondo, talvez devido ao uso de barrica.
Não é um vinho para acompanhar com pratos de sabores fortes. Fez um figura muito fraca com umas conquilhas abertas ao natural, mas poderá dar-se bem com uma refeição ligeira de verão(ex.: massas frias).
Não é um vinho do qual vou guardar boas recordações - até porque Portugal foi hoje eliminado pela Espanha no Mundial 2010.
Classificação: Bebe-se, hoje deixou uma azia com sabor espanhol
Global Wines / Dão Sul: http://www.daosul.com/pt/
sábado, 26 de junho de 2010
Kopke Reserva 2007
Resolvi abrir esta garrafa de vinho tinto na ultima sexta-feira de Junho. O dia não estava demasiado quente. Mesmo assim, mostrou-se desadequado para esta altura do ano.
O Kopke Reserva 2007, um vinho com taninos firmes, pede o consumo em dias bem mais frescos.
Os aromas encontravam-se um tanto abafados pelas notas de madeira, a presença de compota de cerejas pretas ou ameixa era muito discreta. Corpo e final mediano.
Para quem aprecia este tipo de vinhos, o Kopke Reserva 2007 tem uma boa relação qualidade preço.
A minha classificação é: Bebe-se
quinta-feira, 24 de junho de 2010
CARM rosé 2009
Tenho que confessar que até à data gostei de todos os vinhos da CARM - Casa Agricola Roboredo Madeira - que provei [é de relembrar que o CARM Reserva 2007 tinto obteve 94 pontos na edição de Abril deste ano da revista Wine Spectator].
Este Rosé do Douro feito de Touriga Nacional não fugiu à regra. Mais um delicioso vinho da CARM, com aromas a framboesa, morango e outros frutos vermelhos.
Com um ligeiro final seco serve perfeitamente como aperitivo, mas também tem aptidões gastronomicas, pelo que acompanha bem pratos de verão. O contra-rótulo indica este rosé também para pratos orientais.
A pagina na internet da CARM está disponível em http://www.carm.pt/ , mas necessita de urgentemente de actualização.
Este Rosé do Douro feito de Touriga Nacional não fugiu à regra. Mais um delicioso vinho da CARM, com aromas a framboesa, morango e outros frutos vermelhos.
Com um ligeiro final seco serve perfeitamente como aperitivo, mas também tem aptidões gastronomicas, pelo que acompanha bem pratos de verão. O contra-rótulo indica este rosé também para pratos orientais.
A pagina na internet da CARM está disponível em http://www.carm.pt/ , mas necessita de urgentemente de actualização.
domingo, 20 de junho de 2010
Barranco Longo - Alicante Bouschet 2007
A Quinta do Barranco Longo de Rui Virginia, situada no concelho de Silves, é uma das melhores casas produtoras de vinhos do Algarve. Os seus rosés são uma constante dos dias e das noites quentes do Algarve. Mas também os tintos merecem aplausos.
No entanto o vinho Barranco Longo que mais me encantou até à data foi o espumante tinto Q de 2005, que é o melhor (e unico) espumante algarvio ;) . Aguardo ansiosamente pela próxima edição do espumante Q.
O design do rotúlo é jovem e apelativo, e tem a grande vantagem de se manter, à excepção da cor, igual em toda a gama de vinhos Barranco Longo. Essa aposta permite facilmente ao consumidor identificar os vinhos Barranco Longo. Mais produtores deviam seguir este exemplo de criação de uma imagem de marca, o que é determinante para quem quer exportar.
Este monocasta Alicante Bouschet de 2007 apresenta-se como um vinho agradável no paladar, bem equilibrado, notas de frutos vermelhos maduros, e com boa acidez.
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